Casemiro e Vini também têm bons momentos diante do Equador, enquanto Vanderson e Estêvão ficam abaixo. Trio de meio de campo é determinante em sustentação defensiva
- 1º
Alisson – GOLnota ge5.5público5.0AvaliarMuito pouco exigido por um Equador que finalizou sete vezes, mas acertou o alvo apenas em três e nenhuma com perigo. Deu um susto ao sair mal na primeira cobrança de falta na área, mas depois foi tranquilo quando acionado em cruzamentos de um lado para o outro.
- 2º
Vanderson – LATnota ge5.0público3.2AvaliarNão teve uma boa atuação em Guayaquil, principalmente no primeiro tempo. Muito preocupado em proteger suas costas das bolas longas em busca de Angulo, acabou tímido ofensivamente e até mesmo nos poucos momentos em que o Brasil esboçou subir as linhas para pressionar. Teve boa chance de finalizar no primeiro tempo, mas refugou.
- 3º
Marquinhos – ZAGnota ge6.0público5.2AvaliarExerceu bem sua liderança ao auxiliar e ar tranquilidade ao companheiro Alex, que fazia a estreia. A dupla demonstrou sintonia nas coberturas e até mesmo em trocas de lado quando necessário. Primeiro capitão de Ancelotti, foi bem no combate direto e no jogo aéreo.
- 4º
Alex – ZAGnota ge7.0público6.9AvaliarUma estreia digna de quem chegou para brigar firme pela condição de titular na caminhada até a Copa. Foi impecável no jogo aéreo e nos duelos, literalmente. Ganhou os três duelos que teve no chão e os dois pelo alto. Como se não bastasse, teve oito ações de cortes, desarmes ou interceptações. Gigante defensivamente e não se privou de arriscar es entrelinhas na saída de bola. Bela atuação.
- 5º
Alex Sandro – LATnota ge6.0público4.7AvaliarSóbrio e discreto como o torcedor se acostumou a ver ao longo da carreira. Por seu setor, o Equador praticamente não se criou e formou dupla extremamente segura com o quase xará Alex pelo lado esquerdo da defesa.
- 6º
Casemiro – MEInota ge6.5público5.6AvaliarJustificou o retorno após mais de um ano sendo um dos melhores da Seleção em campo. Fechou espaços, foi bem na marcação ganhando a maior dos duelos aéreos e no chão, e ainda se aventurou como elemento mais perigoso no ataque entre os volantes. Finalizou de cabeça no primeiro tempo e apareceu para chutar da entrada da área após boa jogada de Vini na etapa final.
- 7º
Bruno Guimarães – MEInota ge6.0público3.3AvaliarImpecável nas ações defensivas e importante na estrutura de meio de campo montada por Carlo Ancelotti. Ganhou sete de nove duelos contra os adversários e deu continuidade às jogadas com a bola, por mais que em alguns momentos tivesse que baixar quase que para o papel de cinco para auxiliar na saída do Brasil. Taticamente importantíssimo para uma Seleção que priorizou a segurança defensiva.
- 8º
Andreas Pereira – MEInota ge6.0público3.6AvaliarEntrou já nos acréscimos e não conseguiu participar da partida.
- 9º
Gerson – MEInota ge6.0público4.2AvaliarCumpriu bem o papel designado por Ancelotti para a partida. Ocupou os espaços como volante pela esquerda, foi bem nos duelos defensivos, e conseguiu fazer o time progredir com a bola quando encontrou espaço. Fez bonito corta-luz para Casemiro finalizar em lance perigoso no segundo tempo.
- 10º
Andrey Santos – MEInota ge6.0público3.6AvaliarEntrou na reta final do jogo com o Equador tentando uma pressão e ocupou espaços. Participou pouco com a bola.
- 11º
Estêvão – ATAnota ge5.0público4.2AvaliarNão pecou por omissão, mas tomou muitas decisões erradas nas vezes em que foi acionado para puxar os contra-ataques. Em 24 ações com a bola, perdeu a posse em 11 e não conseguiu produzir ofensivamente para o Brasil. Na maioria das vezes, foi presa fácil para os defensores equatorianos.
- 12º
Gabriel Martinelli – ATAnota ge5.5público3.4AvaliarPraticamente não foi acionado nos 30 minutos em que esteve em campo. Deu apenas dois es e perdeu a posse três vezes em tentativas de jogadas individuais. Discreto.
- 13º
Richarlison – ATAnota ge4.5público1.6AvaliarMuita disposição, movimentação, mas pouca produtividade. Foi importante nos gatilhos de pressão no início da partida, o que é pouco para quem precisou esperar tanto para retornar à Seleção. Cometeu muitos erros técnicos e desperdiçou boa chance após jogada de Vini Júnior ao furar em tentativa de finalização dentro da área. Não funcionou e segue em jejum com a camisa do Brasil desde a Copa de 2022.
- 14º
Matheus Cunha – ATAnota ge5.5público3.2AvaliarAssim como Martinelli, entrou no jogo em um momento em que o Brasil pouco produziu. Logo no primeiro lance, deu uma bela arrancada pela direita, mas depois não conseguiu ser eficiente ofensivamente.
- 15º
Vini Jr. – ATAnota ge6.5público3.7AvaliarAinda distante do Vini que o torcedor brasileiro espera, mas já melhor do que nas últimas partidas. Com a marcação do Brasil muitas vezes em bloco baixo, foi muito acionado e conseguiu criar boas jogadas quando teve espaço. Foi dele a melhor finalização, no primeiro tempo, e as duas melhores jogadas na etapa final com es para Richarlison, que não conseguiu acertar o chute, e Casemiro, que arriscou da entrada da área.
- 16º
Carlo Ancelotti – TECnota ge6.5público5.3AvaliarPriorizou as ações defensivas no pouco tempo que teve para trabalhar e viu um Brasil que pouco sofreu. A estrutura com laterais bem postados e três volantes preocupados em ocupar espaços e proteger a área funcionou. Ofensivamente, no entanto, a Seleção foi frágil, mas já suficiente para permitir que Vini encarasse adversários em situação de mano a mano para criar boas jogadas. O empate sem gols pode até frustrar, mas há sinais interessantes.
- (Foto: reprodução)