Nesta quarta-feira, 4, o magistrado deu prazo de 24h para que as instituições financeiras informassem sobre o bloqueio das contas vinculadas à parlamentar, após Zambelli deixar o País.
A instituição financeira informou ao STF que encontrou R$ 2.118,28 em uma conta corrente em nome de Zambelli e R$ 5 em uma poupança criada pela deputada. As informações são sigilosas, mas ficaram disponíveis no site do STF por dez minutos, segundo a Folha de S.Paulo.
Os valores são baixos frente ao montante de R$ 285 mil que a deputada afirmou ter arrecado em “vaquinha” antes de sair do Brasil.
Procurada, a assessoria da deputada não retornou o contato.
Zambelli foi condenada pelo Supremo a dez anos de prisão em regime fechado e multa de R$ 2,1 milhões por invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Para evitar o cumprimento da pena, Zambelli deixou o País e seguiu rumo aos EUA e depois para a Itália, onde está atualmente. A deputada foi incluída na lista de procurados da Interpol e teve sua prisão preventiva decretada. As redes sociais de Zambelli e de sua família também foram removidas do ar.
Ao se licenciar do seu cargo, Zambelli perdeu os rendimentos mensais e será substituída pelo seu suplente. Nesta sexta-feira, 6, o Supremo manteve a condenação em votação unânime a condenação da deputada. Agora, o mandado de prisão preventiva deixa de valer, e ela a a ser procurada efetivamente para o cumprimento da sentença./AE
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